"Vós que vos julgais felizes, olhai para o fundo das vossas almas e contemplai o vazio. Não tendes nada. E é o nada que vos ofereço."
sábado, 27 de setembro de 2008
Há 22 anos a malhar eternamente na alma
Clifford Lee Burton
10 de Fevereiro de 1962 - 27 de Setembro de 1986
Se os Deuses são os que não podem morrer, então estás entre eles. Obrigado pela tua música, pela tua inspiração e por manteres o espírito do metal para sempre vivo.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
RIP Richard Wright
Esta é uma singela homenagem a um dos mais geniais e profícuos músicos contemporâneos
Morreu ontem, vítima de uma breve e inglória luta contra um cancro, o teclista dos Pink Floyd, Richard Wright, aos 65 anos de idade
Depois do desaparecimento de Syd Barret, este é o segundo dos Floyd a abandonar este mundo. Fica como parte fundamental do processo criativo dos Pink Floyd onde, sem os seus samplers analógicos, o génio criativo de Roger Waters, melodias únicas de David Gilmour e os ritmos frenéticos de Nick Mason dificilmente conseguiriam sobressaír com a genialidade qu elhes conhecemos.
Aqui fica uma das minhas favoritas, de uma das bandas mais geniais de todos os tempos, numa interpretação única, típica da megalomania cénica dos Pink Floyd onde os teclados de Wright fazem toda a diferença.
Descansa em Paz na tua última viagem, in that great gig in the sky
Morreu ontem, vítima de uma breve e inglória luta contra um cancro, o teclista dos Pink Floyd, Richard Wright, aos 65 anos de idade
Depois do desaparecimento de Syd Barret, este é o segundo dos Floyd a abandonar este mundo. Fica como parte fundamental do processo criativo dos Pink Floyd onde, sem os seus samplers analógicos, o génio criativo de Roger Waters, melodias únicas de David Gilmour e os ritmos frenéticos de Nick Mason dificilmente conseguiriam sobressaír com a genialidade qu elhes conhecemos.
Aqui fica uma das minhas favoritas, de uma das bandas mais geniais de todos os tempos, numa interpretação única, típica da megalomania cénica dos Pink Floyd onde os teclados de Wright fazem toda a diferença.
Descansa em Paz na tua última viagem, in that great gig in the sky
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
A TV da Sociedade Civil
No reinício da época oficial televisiva, ao que estamos reduzidos nos canais de sinal aberto é à já referida reciclagem de estrelas oxigenadas decadentes com formatos com 17 anos, na esperança que o público alvo já não se lembre das idiotices do Herman, ou então que nunca o tenham visto. Mas esses, na faixa etária dos 12-14 anos, querem é treinar-se nas suas recém estreadas vidas sexuais, masturbando-se à conta dos elencos pós-pedófilos das novelas da TVI e dos respectivos clones da SIC.
O resto da televisão de sinal aberto é futebol, notícias e programas sobre futebol e notícias. Como as únicas séries decentes passam na RTP 2 e esse canal ninguém vê porque agora as séries sacam-se todas do Piratebay, propunha, para salvar a TV de sinal aberto, uma recuperação do conceito do tempo do ministro boxeur, ex-toxicodependente, a sinistra personagem do Morais Sarmento. A TV feita pela Sociedade Civil.
Mas para não transformar uma TV feita pela Sociedade Civil num enorme bocejo, propunha uma grelha de programas com algumas nuances mais interessantes, e ao mesmo tempo pedagógicas.
Senão, vejamos algumas sugestões com programas oferecidos pelas mais diversas organizações civis que representam o eceletismo do Portugal real:
A Opus Gay: Com programas a mostrar o roteiro homossexual da noite de Lisboa com entrevistas ao Francisco Louçã e ao casal de lésbicas casadoiras, e reportagens de como se pode enrabar o parceiro suavemente e com menos atrito. Anúncios a esfoliantes e cremes depilatórios.
A Opus Dei: Com reportagens sobre a obra na sociedade, boletins semanais do progresso do plano para dominar o mundo e pequenos flashes sobre o cristianismo radical em acção, com filmagens das acções em penhascos, praias do Hawai, rápidos e montes, com vários acólitos em pleno exercício de Bungee Jumping, Kite Surf, Rafting e DownHill respectivamente. Com a graça do senhor, obviamente.
A Maçonaria Programas sobre pedreiros e arquitectos, numerologia e vários peditórios para o fundo de ajuda a maçons presos por fraude económica. Programas de economia e um espaço na Universidade Aberta com aulas dadas em directo da prisão do Linhó e calabouços da Judiciária. Patrocínio da Fundação Mário Soares
Associações de Ajuda a Ex-Toxicodependentes Cariz pedagógico com programas didácticos sobre anatomia e como agarrar melhor a veia, vários tipos de garrote. Programas científicos com vários study-groups onde são lançados novos tipos de drogas para estudar os efeitos nos indivíduos. Ligações em directo. Uma espécie de Big Brother Casal Ventoso.
A SOMA ( Associação para a legalização das drogas ) Programas de cariz educativo. Como enrolar um porro, cachimbos de água artesanais, como sintetizar ácido lisérgico. TV Rural: Como cultivar a cannabis, cogumelos e papoilas. Debates temáticos: Debater sob o efeito da White Widow, debater sob o efeito de chamon marroquino, debater sob o efeito de pastilhas. Temas aleatórios.
Educação Sexual Desporto. Classes de foda em grupo. Provas de resistência, um gajo fode gajas sucessivamente até o colhões mirrarem. Ganha que aguentar. Programas sobre posições suecas e do Botswana. A História do Broche: desde os primórdios da amamentação de ovelhas até ao bico sofisticado de escritório. Reportagens: Sexo depois dos Noventa: Foder com a Morte. etc
Com uma grelha assim, finalmente teríamos a televisão de serviço público que há muito pretendíamos mas nunca nos foi oferecida.
Bem hajam..
O resto da televisão de sinal aberto é futebol, notícias e programas sobre futebol e notícias. Como as únicas séries decentes passam na RTP 2 e esse canal ninguém vê porque agora as séries sacam-se todas do Piratebay, propunha, para salvar a TV de sinal aberto, uma recuperação do conceito do tempo do ministro boxeur, ex-toxicodependente, a sinistra personagem do Morais Sarmento. A TV feita pela Sociedade Civil.
Mas para não transformar uma TV feita pela Sociedade Civil num enorme bocejo, propunha uma grelha de programas com algumas nuances mais interessantes, e ao mesmo tempo pedagógicas.
Senão, vejamos algumas sugestões com programas oferecidos pelas mais diversas organizações civis que representam o eceletismo do Portugal real:
A Opus Gay: Com programas a mostrar o roteiro homossexual da noite de Lisboa com entrevistas ao Francisco Louçã e ao casal de lésbicas casadoiras, e reportagens de como se pode enrabar o parceiro suavemente e com menos atrito. Anúncios a esfoliantes e cremes depilatórios.
A Opus Dei: Com reportagens sobre a obra na sociedade, boletins semanais do progresso do plano para dominar o mundo e pequenos flashes sobre o cristianismo radical em acção, com filmagens das acções em penhascos, praias do Hawai, rápidos e montes, com vários acólitos em pleno exercício de Bungee Jumping, Kite Surf, Rafting e DownHill respectivamente. Com a graça do senhor, obviamente.
A Maçonaria Programas sobre pedreiros e arquitectos, numerologia e vários peditórios para o fundo de ajuda a maçons presos por fraude económica. Programas de economia e um espaço na Universidade Aberta com aulas dadas em directo da prisão do Linhó e calabouços da Judiciária. Patrocínio da Fundação Mário Soares
Associações de Ajuda a Ex-Toxicodependentes Cariz pedagógico com programas didácticos sobre anatomia e como agarrar melhor a veia, vários tipos de garrote. Programas científicos com vários study-groups onde são lançados novos tipos de drogas para estudar os efeitos nos indivíduos. Ligações em directo. Uma espécie de Big Brother Casal Ventoso.
A SOMA ( Associação para a legalização das drogas ) Programas de cariz educativo. Como enrolar um porro, cachimbos de água artesanais, como sintetizar ácido lisérgico. TV Rural: Como cultivar a cannabis, cogumelos e papoilas. Debates temáticos: Debater sob o efeito da White Widow, debater sob o efeito de chamon marroquino, debater sob o efeito de pastilhas. Temas aleatórios.
Educação Sexual Desporto. Classes de foda em grupo. Provas de resistência, um gajo fode gajas sucessivamente até o colhões mirrarem. Ganha que aguentar. Programas sobre posições suecas e do Botswana. A História do Broche: desde os primórdios da amamentação de ovelhas até ao bico sofisticado de escritório. Reportagens: Sexo depois dos Noventa: Foder com a Morte. etc
Com uma grelha assim, finalmente teríamos a televisão de serviço público que há muito pretendíamos mas nunca nos foi oferecida.
Bem hajam..
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Referências Pós-Estivais - O Início da Época Oficial
Eis o início do mês de Setembro. O que significa que faltam cerca de 21 dias para o verão acabar... Apesar de ser uma época melancólica, propícia à criação literária e acabar por ser a minha época favorita, não deixa de ser também um drama. Acabou-se a bezerrice, a modorra e as mamas à mostra... Para não falar das consequências do tempo mais fechado, frio e chuvoso ( o que me parece não ser este ano...) na minha frágil saúde polmunar... Mas isso são à partes pessoais, e deixemos esses à parte.
Hoje falo-vos num conceito em voga. Pergunto-me (e pergunto-vos) o que é que significa a tão badalada expressão francofono-abichanada de reentré, para além das possíves referências vaselínicas...
A rentreé é o reinício daquilo que vulgarmentes se chama "Época Oficial"
Recomeça, então, a época oficial... Do quê? A época oficial de tudo, ao que parece...
O que durante três meses é a brincar no ano, de repente em setembro torna-se oficial, senão vejamos algusn exemplos:
O época oficial do futebol, ou como passa a ser oficial aos maridos portugueses irem encher a marmita de cerveja para o café e a chegar a casa bêbados, e a mulher nem xinga porque agora já passou a ser oficial.
A época oficial escolar ou como passa a ser oficial para os putos roubar dinheiro aos pais para comprarem ganzas e fumá-las no pátio. Porque fumar ganzas em acampamentos, festivais de Verão ou na praia não tem o ar oficial da instituição escolar.
A época oficial política, ou como para a classe política portuguesa passa a ser oficial dizer merda, porque antes diziam merda e tinham a desculpa de o dizer numa praia da quinta do lago a torrar a barriga branca ao sol. Era merda estival, agora é merda oficial. Faz mais fresco, cheira menos...
A época oficial judicial ou como basicamente a merda que têm andado a fazer durante o Verão e estava encravada nso tribunais passa a estar oficialmente cadastrada: "Ah... Era de noite, fazia calor, bebi uns vodcas... Ela disse-me que tinha mais de 18 anos... Da maneira como estava maquiada sabia lá que fazia parte do elenco infantil das novelas da TVI..."
A época oficial televisiva ou como a reciclagem de conceitos gastos a partir de estrelas televisivas oxigenadas e dacadentes parece ser a tábua de salvação para combater o futebol da TV do estadoe a pedofilia oficial das novelas das privadas concorrentes. Ou como a miséria psicológica dos programadores da TV em sinal aberto passa a ser parte da grelha oficial
Vemo-nos oficialmente por aí.
Até lá, um miminho intemporal a assinalar a data:
Hoje falo-vos num conceito em voga. Pergunto-me (e pergunto-vos) o que é que significa a tão badalada expressão francofono-abichanada de reentré, para além das possíves referências vaselínicas...
A rentreé é o reinício daquilo que vulgarmentes se chama "Época Oficial"
Recomeça, então, a época oficial... Do quê? A época oficial de tudo, ao que parece...
O que durante três meses é a brincar no ano, de repente em setembro torna-se oficial, senão vejamos algusn exemplos:
O época oficial do futebol, ou como passa a ser oficial aos maridos portugueses irem encher a marmita de cerveja para o café e a chegar a casa bêbados, e a mulher nem xinga porque agora já passou a ser oficial.
A época oficial escolar ou como passa a ser oficial para os putos roubar dinheiro aos pais para comprarem ganzas e fumá-las no pátio. Porque fumar ganzas em acampamentos, festivais de Verão ou na praia não tem o ar oficial da instituição escolar.
A época oficial política, ou como para a classe política portuguesa passa a ser oficial dizer merda, porque antes diziam merda e tinham a desculpa de o dizer numa praia da quinta do lago a torrar a barriga branca ao sol. Era merda estival, agora é merda oficial. Faz mais fresco, cheira menos...
A época oficial judicial ou como basicamente a merda que têm andado a fazer durante o Verão e estava encravada nso tribunais passa a estar oficialmente cadastrada: "Ah... Era de noite, fazia calor, bebi uns vodcas... Ela disse-me que tinha mais de 18 anos... Da maneira como estava maquiada sabia lá que fazia parte do elenco infantil das novelas da TVI..."
A época oficial televisiva ou como a reciclagem de conceitos gastos a partir de estrelas televisivas oxigenadas e dacadentes parece ser a tábua de salvação para combater o futebol da TV do estadoe a pedofilia oficial das novelas das privadas concorrentes. Ou como a miséria psicológica dos programadores da TV em sinal aberto passa a ser parte da grelha oficial
Vemo-nos oficialmente por aí.
Até lá, um miminho intemporal a assinalar a data:
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